Obesidade Infantil
15/10/2014
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Os números são preocupantes, de acordo com o Ministério da Saúde, uma em cada três crianças brasileiras sofre com a obesidade. Atualmente, a obesidade Infantil é considerada um distúrbio nutricional e deve ser tratada com cuidado e atenção.

Sentimos fome devido a comunicação entre diversas proteínas, as quais são liberadas pelo aparelho digestivo, para manter o equilíbrio energético do organismo. Para cada indivíduo existe uma determinada necessidade de ingestão diária de kcal.

O órgão responsável por regular o apetite é o estômago, que quando vazio libera o hormônio grelina, que age no cérebro e dispara a sensação de fome, diminuindo gradativamente à medida que ingerimos o alimento. Os alimentos, ao passarem pelos intestinos, provocam a liberação do hormônio, representado pela sigla PYY, que também age no cérebro e ativa o centro de saciedade, provocando assim a perda de apetite. 

O distúrbio alimentar pode ocorrer entre a comunicação das proteínas, dentre outros fatores condicionantes. Para saber se a criança está obesa, o índice mais conhecido para avaliar o nível de obesidade é o Índice de Massa Corpórea, conhecido como IMC.

 

Hábitos alimentares

Aproximadamente 10% das crianças passam mais de 1 hora assistindo televisão, o que se torna um considerável preenchimento do tempo livre. Sentar para assistir TV estimula o consumo de alimentos hipercalóricos e pouco nutritivos.

Uma criança que come mal geralmente ingere alimentos que são rapidamente metabolizados pelo organismo, como por exemplo batata ou massas, que liberam grande quantidade de insulina, favorecendo a transformação do que se come em tecido adiposo (gordura).

Se combinar a alimentação hipercalórica com o sedentarismo, a criança estará mais suscetível a desenvolver doenças relacionadas à obesidade, como diabetes e até pressão alta. Por isso o estímulo das atividades físicas e a organização da rotina do seu filho, são parte de uma receita ideal para manter a qualidade de vida desde cedo.

Para manter o peso e estimular a se alimentar melhor, pode-se substituir os alimentos calóricos por integrais, como arroz, frutas e sucos naturais. Inserir uma regra alimentar com a ingestão de salada de frutas, suco natural, legumes e verduras favorece o quadro de saúde do seu filho.

A orientação não é proibir os alimentos, mas sim reservar um dia na semana para a criança sentir o gostinho daquilo que adora, desta forma o dia de comer uma batata frita por exemplo será um motivo para festa.

Estimular a praticar atividades físicas, como matricular em uma escolinha de futebol, natação, balé entre outras e promover a interação com os colegas, através de exercícios em grupo, é uma alternativa para integrar o pequeno e incentivar a se movimentar mais.

O ideal é criar um ambiente confortável para a criança se divertir, sem estimular a se alimentar de salgadinhos e produtos industrializados, pois o hábito alimentar é orientado pelos pais, se a criança conseguir perceber o gosto de diversos alimentos como as saborosas frutas brasileiras e experimentar a combinação de sabores das verduras, certamente terá um paladar mais diversificado e conquistará mais saúde.