Descartar Medicamentos em Lixo é Erro Comum
10/08/2012
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Uma grande parte da população ainda comete um erro grave, com sérias influências para o meio ambiente. Descartar medicamentos vencidos no lixo tradicional ou até mesmo no vaso sanitário é bastante comum. Mas os medicamentos vencidos ou que não serão mais utilizados pelo consumidor devem ser encaminhados para locais próprios de coleta.

Quando um remédio é jogado em lixo comum, vai para um aterro sanitário que, geralmente, é impróprio para este tipo de material. Os medicamentos são desenvolvidos com componentes resistentes que podem ser liberados na atmosfera ou contaminar o solo e os lençóis freáticos. Em alguns casos, em que o tratamento de água não é tão refinado, vestígios desses compostos podem ser encontrados na água tratada. A Associação Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconhece o descarte indevido de medicamentos como um problema de saúde pública e fator de degradações do meio ambiente.

Segundo o órgão, são descartados por consumidores entre 10 e 28 mil toneladas de medicamentos por ano no Brasil. E muito pouco desse volume é direcionado aos locais corretos. Isso acontece porque muitas cidades não possuem um programa de coleta. A EMS Genéricos criou a iniciativa para instruir a população sobre a importância do descarte devido de medicamentos e os riscos que esse descuido traz ao meio ambiente. O projeto Descarte Consciente, hoje, está presente alguns estados brasileiros, mas tem o objetivo de se tornar nacional.

Além de criar pontos de coleta para o descarte individual de remédios, os resíduos são encaminhados para incineração ou são levados para os aterros industriais classe 1, dependendo do procedimento que é adotado em cada município. O sistema desenvolvido pelo programa recolhe medicamentos vencidos e aqueles que não serão mais utilizados. Podem ser descartadas pomadas e comprimidos, líquidos e sprays, além de caixas e bulas. Não fazem parte desta coleta objetos cortantes, como agulhas, laminas etc.

Para isso é necessário procurar as unidades de saúde pública da sua região. Para os locais em que não há pontos de coleta ou outros programas de incentivo, o ideal é levar os remédios para o setor de vigilância sanitária da sua cidade. Lá, o material será encaminhado da maneira correta. A Anvisa recomenda que remédios de venda controlada sejam entregues em locais autorizados, como postos de saúde e na própria vigilância