Foi apresentada no Congresso Internacional sobre o Autismo, realizado em San Sebastián, uma ideia para reduzir, durante a gravidez, o risco do bebê nascer com autismo. Segundo o estudo elaborado com 85 mil mulheres na Europa, a ingestão de ácido fólico um mês antes da gravidez e quatro semanas depois, pode reduzir em 39% este risco. A vitamina é encontrada principalmente nos vegetais frescos.
Embora o transtorno ainda seja uma grande incógnita para pesquisadores, acredita-se ser de origem genética. Esses genes do autismo não são irremovíveis, ou seja, podem se modificar de acordo com os hábitos e a vida que a pessoa leva. Essas mudanças podem ser carregadas através de gerações.
É importante o diagnóstico precoce para que exista o tratamento adequado para melhorar áreas do cérebro que processam o sentido social. Pesquisadores se dedicam hoje a estudos que pretendem criar uma maneira de diagnosticar o transtorno ainda na gravidez. No entanto, há uma preocupação ética que segue esse processo: a seleção de fetos. A controvérsia aconteceria uma vez que os pais sentissem o direito de abandonar a gravidez por não sentirem-se aptos de cuidar da criança com necessidades especiais.
Neste caso, as pesquisas devem ser continuadas, no entanto, questões pontos éticas e morais precisam ser discutidas junto da legalidade.