Parceiros:

AUTORIDADES DEFENDEM INVESTIMENTOS E DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA BRASILEIRA NO FÓRUM SAÚDE DE ESFERA BRASIL E EMS

Evento contou com Geraldo Alckmin, Hugo Motta, Gilmar Mendes e Alexandre Padilha em debates sobre o futuro do setor nesta quarta-feira (6) em Brasília

Agosto de 2025 – O fortalecimento da indústria farmacêutica brasileira, a produção nacional de medicamentos de alta complexidade e a sustentabilidade do SUS (Sistema Único de Saúde) foram temas centrais do Fórum Saúde, promovido nesta quarta-feira (6), em Brasília, pelo think tank Esfera Brasil e pelo laboratório farmacêutico EMS. O evento reuniu autoridades dos Três Poderes para discutir caminhos para ampliar o acesso à saúde e impulsionar a inovação no setor.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou que a área farmacêutica está no centro da estratégia industrial do governo e exige segurança jurídica para se desenvolver em prol do bem-estar da população. “Na Nova Indústria Brasil, esse complexo é um setor economicamente na ponta”, disse Alckmin. “A saúde vai ficar mais cara, a população está envelhecendo. A ação do Judiciário para evitar excessos e garantir regras seguras é cada vez mais importante.”

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também defendeu maiores aportes, sobretudo em desenvolvimento tecnológico e pesquisa. “Estamos investindo R$ 170 milhões em RNA mensageiro, com duas plataformas, uma na Fiocruz e outra no Butantan, e contamos com o setor privado”, afirmou.

Ao avaliar o papel do Legislativo na criação de um ambiente de negócios propício à inovação, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, reforçou a atuação dos congressistas no tema. “A consolidação da indústria farmacêutica é essencial para a garantia do direito à saúde. Temos atuado de forma permanente para garantir a inovação, a competitividade e o acesso equitativo a medicamentos”, pontuou.

O secretário extraordinário para a Reforma Tributária, Bernard Appy, ressaltou a importância do novo regime para competitividade das empresas brasileiras. “O Brasil exporta a complexidade de seu sistema tributário, e no novo sistema isso não vai ocorrer. Muda o foco das empresas, e todas vão ganhar”, comentou.

Já o ministro do STF Gilmar Mendes destacou a importância de políticas públicas com rigidez regulatória e foco no interesse coletivo. “A sustentabilidade do SUS depende da modulação de seus custos. Precisamos construir nossa soberania em saúde com uma política estratégica, previsibilidade e regulação inteligente para estimular pesquisa, desenvolvimento e produção”, afirmou. “A relação com a indústria farmacêutica deve estar alinhada ao interesse público.”

Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC, conglomerado que tem a farmacêutica EMS como principal empresa, ressaltou que o país já vive uma nova fase na indústria farmacêutica nacional, com foco em inovação, a exemplo do recente lançamento das canetas de liraglutida pela empresa. “Estamos investindo em inovação há 15 anos com apoio do BNDES e da Finep. Conseguimos repatriar muitos pesquisadores que estavam nos Estados Unidos, fazendo pesquisa de ponta, e que agora encontram no Brasil o mesmo sistema que tinham lá fora. Na EMS, temos investido muito e dominamos a tecnologia de peptídeos. Hoje, já não há mais promessa: desde segunda-feira, 04 de agosto, os nossos primeiros produtos de liraglutida já estão nas farmácias do Brasil. O consumidor brasileiro não só vai pagar mais barato, como vai ter acesso ao produto.”

Para Camila Funaro Camargo Dantas, CEO da Esfera Brasil, o Fórum cumpriu seu papel de trazer à pauta pública temas como pesquisa e desenvolvimento industrial na saúde, além de previsibilidade regulatória. “Trata-se de um setor estratégico para a economia e para o bem-estar da população. Com diálogo, somos capazes de pensar soluções à altura do potencial do país e garantir cada vez mais bem-estar aos brasileiros”, afirmou.

O Fórum também teve como palestrantes Antonio Anastasia, ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), Adriano Massuda, secretário-executivo do Ministério da Saúde, Márcio Elias Rosa, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Rômison Mota, diretor-presidente da Anvisa, Daniel Pereira, diretor da Anvisa, Júlio César Moreira, presidente do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), Fernanda de Negri, secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde, Bruno Porto, sócio da Consultoria Tributária da PwC, além do senador Hiran Gonçalves (PP-RR) e dos deputados Isnaldo Bulhões (MDB-AL), Reginaldo Lopes (PT-MG) e Doutor Luizinho (PP-RJ).

Tecnologia e inovação na saúde

No evento, EMS e Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), anunciaram acordos inéditos de transferência de tecnologia para produção brasileira de liraglutida e semaglutida. As injeções subcutâneas oferecem uma abordagem de alta eficácia e são consideradas inovadoras para o tratamento de diabetes e obesidade, marcando mais um avanço significativo da indústria nacional no desenvolvimento de soluções de alta complexidade. Os acordos estabelecem a transferência de tecnologia da síntese do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) e do medicamento final para Farmanguinhos.

Também foi lançado no Fórum Saúde o estudo inédito “O Impacto da Concorrência: evidências do fim da tentativa de extensão automática das patentes pelo STF”, realizado em parceria entre o Instituto Esfera de Estudos e Inovação, frente acadêmica do think tank Esfera Brasil, e a farmacêutica EMS. A pesquisa foi conduzida pelo economista Cristiano Oliveira, professor da Furg (Universidade Federal do Rio Grande).

O diretor acadêmico do Instituto, Fernando Meneguin, ressaltou no evento a importância de se estimular a concorrência no setor farmacêutico, com a entrada de similares e genéricos no mercado. “Com o fim da prorrogação automática das patentes, a concorrência aumentou e tivemos uma queda no preço dos medicamentos em 20% quase instantaneamente, com aumento do bem-estar dos pacientes”, afirmou.

Sobre a Esfera Brasil

A Esfera Brasil é uma organização criada para fomentar o pensamento e o diálogo sobre o Brasil e um think tank independente e apartidário que reúne empresários, empreendedores e a classe produtiva. Nosso objetivo é gerar debates que permitam a construção de um país melhor por meio da promoção de diálogo entre empresas, governos e instituições para busca de soluções viáveis para as principais barreiras de desenvolvimento do país. Desde a fundação em 2021 por João Camargo, hoje presidente do Conselho, o grupo organizou encontros com diversas autoridades, entre elas ministros, governadores, prefeitos, os presidentes da Câmara e do Senado, do Banco Central, do BNDES e dos principais partidos políticos do Brasil. A CEO da Esfera Brasil é Camila Funaro Camargo Dantas.

Sobre a EMS

A EMS é o maior laboratório farmacêutico no Brasil, líder de mercado há 19 anos consecutivos, e pertencente ao Grupo NC. Com mais de 60 anos de história e 7,3 mil colaboradores, atua nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e non-retail, fabricando produtos para praticamente todas as áreas da Medicina. A empresa possui unidades produtivas em Hortolândia (SP), onde está o seu tecnológico Centro de P&D e a moderna fábrica de embalagem de medicamentos sólidos; em Jaguariúna (SP); em Brasília (DF), e em Manaus (AM), atuando com a Novamed, uma das maiores fábricas mundiais de medicamentos sólidos. Também está na Sérvia, com a farmacêutica Galenika, e na Itália, com o laboratório de pesquisas Monteresearch. Tem presença no mercado norte-americano com a sua controlada Vero Biotech, localizada em Atlanta, Geórgia, por meio da qual a EMS obteve em 2019 a aprovação de seu primeiro produto revolucionário, fruto de inovação radical, submetido à FDA (EUA); e com a Brace Pharma, também em Atlanta, mantendo parcerias para buscar o que há de melhor e mais inovador em áreas terapêuticas como oncologia, virologia e imunologia. Trilhando um caminho sólido de inovação e internacionalização de seus produtos e de consolidação como potência global, a EMS inaugurou em 2024 a primeira fábrica do Brasil de peptídeos, capaz de produzir para o país e para o mundo análogos de GLP-1 como liraglutida e semaglutida, voltadas ao tratamento da obesidade e diabetes tipo 2. Com negócios em 56 países, a EMS tem um dos maiores números de estudos clínicos do país e aproximadamente 100 patentes concedidas ou em análise pelo Brasil e pelo mundo. Ainda, mantém um histórico consistente de iniciativas sociais, culturais, ambientais e esportivas dentro e fora do país como mais uma forma concreta de promover saúde e qualidade de vida.

Para informações à imprensa sobre a Esfera Brasil:
Alessandra Kianek: alessandra.kianek@gbr.com.br  (11) 98405-335
Anna Rangel: anna.rangel@gbr.com.br (11) 97673-0692

Para informações à imprensa sobre a EMS:
Nova PR imprensa.ems@novapr.com.br

Veja mais

Descartar Medicamentos em Lixo é Erro Comum

Mulheres São Mais Vulneráveis às Consequências do Tabagismo

Obesidade é Epidemia no Brasil