Sintomas da Pneumonia
04/06/2014
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Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, no ano de 2012 foram internados 14 pacientes por hora com quadro de pneumonia. Os quadros mais graves da doença acometem principalmente idosos e crianças, que requerem cuidados específicos, pois uma vez que a infecção não é tratada adequadamente, pode deixar sequelas.

Pneumonia é uma infecção que acomete os pulmões, órgãos responsáveis pelo sistema respiratório, constituído também pelas cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos.

O ar entra através das fossas nasais que são recobertas por cílios, os quais retêm as partículas mais espessas de poeira. Na sequência passa pela faringe, laringe até a traqueia, formada por anéis de cartilagem, divididos em dois tubos denominados brônquios, que chegam até os pulmões.

Internamente os tubos se dividem em finas ramificações até os alvéolos (pequenas bolsas vascularizadas onde ocorre a troca gasosa), local onde a pneumonia pode se instalar.

 

O que provoca a doença?

A pneumonia é provocada pela penetração de um agente infeccioso no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa e por isso precisa estar limpo, sem que nada que impeça o contato do ar com o sangue. A bactéria, vírus ou um agente irritante provoca uma reação inflamatória intensa, cujo objetivo é expulsar o invasor.

A pneumonia pode ser causada por fungos, vírus, bactérias ou reações alérgicas. O diagnóstico mais comum é chamado de pneumonia da comunidade, cuja infecção é provocada por bactérias, a qual deve ser tratada com antibióticos.

 

Tipos de agentes causadores

Após exames específicos o médico precisa estudar cada quadro e sintomas, para definir o agente causador da doença. Existem três tipos de agentes.

  • Fungos: Restritos a um grupo mais ou menos conhecido de pacientes portadores de doenças prévias e, na maioria dos casos, com o sistema imunológico debilitado.
  • Bactérias e vírus: os principais agentes são os Streptococcus pneumoniae, o microplasma, a clamídia e o Hemophilus. Para ambas, o tratamento mais indicado é com antibióticos, que cobrem todo esse espectro sem necessidade de identificar o agente causador, não deixando sequelas.

 

Fatores de risco

O principal grupo de risco é o fumante. O paciente que fuma é mais suscetível à doença e corre risco maior de ter a doença, uma vez que o tabaco causa uma reação inflamatória, facilitando a entrada de outros agentes agressores nos pulmões. Outro fator de risco é o álcool e doenças pulmonares prévias, como bronquite crônica.

 

Sintomas e Prevenção

Febre alta (acima de 38º) e forte dor toráxica. Quando respirar fundo provocar dor, significa que estão inflamados. Outros sintomas como moleza, vômito, tosse e espirro também são próprios dos quadros infecciosos.

Especialistas alertam que por se tratar de uma doença de rápida evolução, o paciente precisa procurar o médico tão logo apresentar alguns destes sintomas. Para tanto a palavra de ordem é prevenção:

  • Mudanças climáticas podem propiciar um ambiente para vírus e bactérias se instalarem no sistema respiratório, além de locais fechados em períodos mais frios, que aumentam o risco de contaminação. A orientação é evitar ambientes fechados e aumentar a circulação de ar;
  • A higienização do ar-condicionado é um fator importante para eliminar o acúmulo de sujeira e principalmente bactérias causadoras de infecções;
  • Pacientes com histórico de baixa imunidade (transplantados, cardíacos, reumáticos, crianças e idosos) devem tomar vacina contra gripe para manter o organismo resistente.