Vamos imaginar uma situação onde um paciente que possui um problema de coração e talvez precise de um transplante de coração?
Para se chegar ao transplante antes ele precisará na primeira etapa:
- Ter algum problema cardíaco sério que ponha em risco sua vida;
- Estar com o nome na lista de receptores de órgãos;
- Aguardar seu número ou sua prioridade.
Após esse transplante ter sido realizado ele deverá na segunda etapa:
- Ficar um mês em internação para receber cuidados inclusive para não haver rejeição;
- Cuidar muito bem da saúde no pré e pós para evitar complicações;
- Ter perspectiva de vida em uma média de 10 anos após o transplante.
O que você iria achar de ganhar um coração novinho, mas feito de biomaterial e constituído a partir de tecnologia 3D, e pular a etapa inicial quase que por completo?
Parece com filme de ficção científica, mas é uma esperança para pessoas que possuem cardiopatias ou que têm na família casos desse tipo.
Esse é o estudo de um brasileiro de 26 anos, médico e participante de um programa de doutorado na Universidade de Groningen, na Holanda, que pretende construir tecidos a partir de células-tronco, vasos e valvas do próprio paciente. E sua irreverência não acaba aí, ele quer chegar a criar estruturas em 3D plástico com esse biomaterial e, quem sabe, no futuro poder ter em mãos órgãos, ou até mesmo tecidos e estruturas complexas.
Já imaginou quantas vidas poderão ser salvas com mais agilidade, em alguns anos?
Os próximos passos para essa descoberta começar a tomar o formato. Como o teste das próteses, que deve acontecer em breve no Brasil.
Vamos torcer para que, no menor tempo possível, pacientes cardíacos tenham mais tranquilidade com os avanços e tecnologias médicas.