O termo Apneia significa "parada da respiração". A Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma parada respiratória. Este distúrbio ocorre enquanto o indivíduo está dormindo e roncando. A característica principal da crise é fazer o ronco parar, geralmente por "tranco" (bruscamente), devido ao bloqueio da passagem de ar pela faringe.

A repetição dos episódios pode diminuir a oxigenação do sangue, causando danos ao organismo. As principais características da Apneia são:

• Parada respiratória por 10 segundos em cinco ou mais episódios por hora de sono
• Redução dos níveis de oxigênio no sangue.

Acomete aproximadamente 30% da população adulta mundial, sendo que 85% convive com a doença sem ter conhecimento ou tratamento. Possui prevalência em homens de meia-idade e obesos, cujas crises podem agravar doenças cardiovasculares, como arritmia, infarto e hipertensão arterial.

Diversos fatores podem contribuir para o aparecimento da apneia:

• Adenoide e Amídalas grandes;
• Dormir de barriga para cima;
• Característica do queixo projetado um pouco para trás;
• Fumar e ingerir bebida alcóolica, além da ingestão de medicamentos à base de benzodiazepínicos.

Estes fatores podem potencializar o estreitamento da faringe e consequentemente ocasionar um quadro de apneia. 

Sintomas e Tratamentos

Sono agitado, falta de disposição, ronco, dor de cabeça, perturbação da memória e dificuldade de concentração são alguns sintomas característicos da apneia obstrutiva do sono.

Uma avaliação medica apurada e exames como a Polissonografia, que mapeia o comportamento durante o sono, são dados importantes para definir o diagnóstico.

Mudanças no estilo de vida podem aliviar os sintomas da apneia. Algumas medidas simples podem ajudar o paciente a dormir melhor e evitar as crises:

• Dormir de lado;
• Elevar a cabeceira da cama entre 15 e 20cm;
• Perder peso;
• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e relaxantes musculares, nas 4 ou 5 horas horas antes de dormir;
• Evitar substâncias que contenham cafeína;
• Evitar refeições pesadas antes de deitar.

A doença pode colocar em risco a vida do paciente, por isso é fundamental consultar um especialista.