Publicado na revista PLOS One, os pesquisadores analisaram 24 gestantes, e a separaram em dois grupos: as gestantes do grupo de bebês aprendizes e a dos bebês de controle.
No primeiro grupo, as mães gravaram um CD com a canção infantil de ninar "Brilha Brilha Estrelinha" (em inglês "Twinkle Twinkle Little Star") que foi executada por 1 minuto, e que foi ouvida pelo feto em média 170 vezes antes de nascer. Já as mães do segundo grupo não escutaram nenhuma música.
Após isso, os cientistas realizaram eletroencefalogramas nas crianças recém nascidas, e novamente 4 meses depois, enquanto os bebês ouviam a canção original e uma outra versão com diversas notas alteradas. O grupo dos "aprendizes" reagiu de maneira mais intensa em relação ao grupo "de controle", mesmo depois dos 4 meses do primeiro eletroencefalograma.
A abrangência da reação à música que foi alterada teve correlação com o número de vezes em que os fetos escutaram a versão gravada pelas mães, enquanto estavam dentro do útero.