O exame para verificar a existência de algum câncer na próstata é feito a partir do toque retal, do nível do PSA, e do sistema de graduação de Gleason. Depois desses processos iniciais, o médico analisa e define quais exames de imagem precisarão ser feitos para ver ao certo qual é o diagnóstico e definir o tratamento. 

Homens com exame de toque normal, PSA baixo e graduação de Gleason baixa não precisam fazer exames de imagem, pois quando o índice é baixo a chance do câncer ter se disseminado também é baixa. 

Existem cinco exames de imagem que são feitos com mais frequência: a Cintilografia Óssea, que é indicada para detectar metástase óssea, ou seja, se o câncer atingiu os óssos; a Ultrassonografia Transretal, que não usa radiação ionizante para formar a imagem, e é feita durante a biópsia da próstata, para guiar a posição das agulhas de biópsia; a Tomografia Computadorizada, que fornece imagens transversais bem detalhadas do corpo o que auxilia na precisão do diagnóstico; a Ressonância Magnética, que é um exame complementar, e permite verificar se o tumor se espalhou para as vesículas seminais ou para a bexiga; e a Varredura de Prostascint, que assim como a Cintilografia Óssea, usa de material radioativo para detectar a disseminação do tumor, e determina o acometimento linfonodal do câncer, que é o que determina qual tratamento será recomendado. 

A vantagem desse tipo específico de exame, é que com ele é possível ver se as células cancerígenas da próstata atingiram os gânglios linfáticos e outros órgãos, que não o osso, como é o caso do primeiro exame citado.  

Vale ressaltar que os estágios iniciais do câncer de próstata pode não exibir sintomas, por isso a importância de fazer exames de checagem regularmente.