Um estudo feito por cientistas do Instituto de Câncer Dana-Farber, e da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, apontou que pessoas que ingerem por dia uma porção de oleaginosas, como castanhas e nozes, tendem a serem mais magras além de terem uma redução de 20% no risco de morrerem por qualquer doença.
Esse foi o maior trabalho do tipo já publicado, os cientistas analisaram mais de 76 mil mulheres entre 1980 a 2010 e mais de 42 mil homens entre 1986 a 2010. Um dos autores do trabalho, o médico Charles Fuchs, do Instituto Dana-Farber relatou que houve uma redução de 11% nas mortes por câncer e 29% nas decorrentes de doenças do coração.
Não foi determinado quais os tipos de oleaginosas que trazem mais benefícios à saúde, as taxas reduzidas foram similares entre as pessoas que consumiam amendoim, castanha de caju, castanha do Pará, macadâmia, pistache, noz comum e noz pecan.
Diabetes tipo 2, câncer de cólon e cálculo biliar são outros problemas que podem ser evitados pelo alto consumo de oleaginosas.
A porção declarada pelas pessoas que fizeram o teste era cerca de 29 gramas, quantidade média oferecida em saquinhos que são vendidos em máquinas nos EUA. Quanto mais frequente o consumo, maior os benefícios notados.
Além das taxas de doenças reduzidas, foi apontado outra semelhança: os consumidores de oleaginosas são mais magros, têm menos tendência a fumarem e a beberem, exercitam-se mais e têm hábitos alimentares mais saudáveis. Os resultados foram confirmados após análise isolada desses fatores.
Os pesquisadores ressaltam eu o estudo não comprova causa e efeito, mas afiram que a conclusão é compatível com outros estudos.