As castanhas são conhecidas por serem altamente calóricas e, de fato, o valor de gorduras presente nelas é concentrado. Isso, no entanto, não tira as propriedades boas desses alimentos. Uma pesquisa da Universidade Loma Linda, nos EUA, mostrou que a ingestão diária de castanhas, nozes e amêndoas pode reduzir o LDL, também conhecido como o colesterol ruim, em até 7,4% e os triglicérides em até 10%. Mas para conquistar esses benefícios, é preciso evitar exageros e saber balancear a dieta.
As nozes e castanhas são conhecidas como oleaginosas e são importantes por conterem grandes quantidades de gorduras insaturadas e poli-insaturadas com ação antioxidante. Dessa forma, além de diminuírem o colesterol ruim, elas atuam na prevenção de doenças como a hipertansão.
Esses alimentos também são fontes de vitamina E e complexo B, além de serem ricos em potássio. As avelãs, ainda, são fontes de cálcio, importante para quem sofre de osteoporose. Não adianta, porém, agregar as oleaginosas ao seu cardápio sem o acompanhamento de um nutricionista.
Como já citado, essas nozes e castanhas são ricas em calorias e devem ser consumidas com moderação. Uma porção de 100 g de nozes, por exemplo, pode ter de 620 a 705 calorias. Recomenda-se a ingestão das oleaginosas em substituição de outro alimento e não apenas como um acréscimo à dieta, atitude que pode agregar calorias desnecessárias e difíceis de perder mais à frente. Pela sua versatilidade, as castanhas podem ser acompanhadas de outros alimentos, como iogurtes naturais.
O que se vê, no entanto, é o acréscimo delas em sorvetes, chocolates, bolos, etc, e essa adição pode ser prejudicial, pois as porções tendem a ser menores quando acompanhadas. Outros petiscos acrescentam sal às receitas com oleaginosas, como os amendoins, cujo consumo em excesso pode aumentar os riscos de hipertensão no futuro, ao invés de diminuí-lo. Para evitar problemas, fizemos uma lista das propriedades das principais nozes e castanhas. Confira: