Dislexia: genética e hereditária
03/06/2016
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A dislexia é um distúrbio genético que independe da preguiça ou falta de atenção. O que acontece é uma desordem no caminho das informações e isso dificulta o processo de entendimento das letras que, por sua vez, pode comprometer a escrita. Os sintomas da dislexia variam de acordo com os diferentes graus do transtorno, mas a pessoa tem dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura. O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam.

Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, o distúrbio é mais frequente nos homens, dados mostram que uma mulher para cada quatro homens podem ter dislexia. Conheça os seis diferentes tipos do distúrbio: 

1) Dislexia Adquirida: a dificuldades na leitura e na escrita são explicadas pela deteriorização das áreas do cérebro responsáveis por essas atividades;
2) Dislexia Superficial: quando são cometidos pequenos erros de substituição e adição de letras na parte ortográfica porque estes são mais auditivos do que visuais;
3) Dislexia Auditiva: quando não há quase entendimento e compreensão dos sons, fazendo com que se erre ao repetir ou ao escrever; 
4) Dislexia Visual: provocada pela não diferenciação de direita e esquerda. Causa erros ortográficos e erros de leitura por má visualização das palavras;
5) Dislexia Fonológica: quando é feita uma leitura de forma global das palavras, causando erro ou levando a adivinhação do final da palavra. É quando, por exemplo, a pessoa entende “caso” quando a palavra era “casa”. O indivíduo acaba omitindo e confundindo letras, inventando palavras ou invertendo letras nas palavras e até mesmo hesitando ao falar palavras que não conhece. 
6) Dislexia Profunda: quando há a união de dois ou mais tipos de dislexia.

As causas dos transtornos podem ser de origem cromossômica ou hereditária, alterações cerebrais, produção excessiva de testosterona durante a gestação, encefalopatias, perturbação no parto ou no início da vida e desnutrições graves nos primeiros anos de vida. 

Segundo uma universidade médica dos Estados Unidos, em Washington, a cabeça de homens e mulheres sob o transtorno tem desenvolvimento diferentes. Pela baixa incidência em mulheres, elas não são muito estudadas, mas o volume de massa cinzenta nelas é encontrado em menor volume no processamento sensorial e motor, enquanto nos homens é nas áreas ligadas a linguagem. 

Para confirmar o diagnóstico, é preciso consultar especialidades como psicologia, fonoaudiologia e neurologia. O tratamento é realizado através da reposição de substâncias que estão ausentes, além do acompanhamento médico.