Qual a sua fobia?
03/06/2016
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Você sente algum medo exagerado, persistente e irracional de um determinado objeto, animal, atividade ou situação? Quando esse medo vem de algo que pode não representar algum perigo real, mas que, mesmo assim, provoca uma ansiedade extrema, podemos estar falando de um quadro de fobia. Ela pode ser uma consequência de alguma doença, trauma ou transtorno mental. Além disso, a fobia pode ser explicada pelo medo de alguma coisa deslocado para um medo de outra coisa que a principio não representa um risco real. Por exemplo, algumas pessoas tem pânico de entrar em elevadores, mas o elevador não representa um risco para a vida das pessoas. Esse medo pode estar relacionado com o espaço fechado, trancado, e com algum outro medo da história psicológica dessa pessoa, do seu desenvolvimento psíquico, relacionado com se sentir fechado, trancado, isolado, desamparado, sozinho. Este tipo de medo está deslocado para a situação do elevador.

A diferença da fobia para o medo é que o medo é uma reação psicológica e fisiológica normal, em resposta a alguma ameaça ou perigo, ou à antecipação dos mesmos, já a fobia é um medo excessivo e irracional. As fobias podem crescer e se estender para objetos ou situações relacionadas aos temores. Outro fator importante é que a fobia de muitas pessoas pode estar relacionada ao histórico familiar, por isso, fatores genéticos podem representar um papel importante na origem do medo.
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais, as categorias mais comuns de fobia são:
•    Animais (aranhas, cobras, sapos, etc.)
•    Aspectos do ambiente natural (trovoadas, terremotos, etc.)
•    Sangue, injeções ou feridas
•    Situações (alturas, andar de avião, elevador ou metrô, etc.)
•    Outros tipos (medo de vomitar, contrair uma doença, etc.).

Não existe uma idade especifica para o aparecimento das fobias, mas elas são mais comuns no início da infância. É muito raro encontrar-se uma criança que não passou por algum tipo de fobia, como por exemplo, fobia de escuro. Na medida em que a criança cresce, esses medos deixam de ser significativos para ela e desaparecem.
Conheça alguns dos sintomas em casos de fobia:
• Sentimento de pânico incontrolável, ou temor em relação a uma situação de pouco ou nenhum perigo real;
• Vontade de evitar uma situação, algo ou alguém que você teme;
• Incapacidade de levar sua vida normalmente por causa de um medo ilógico;
• Presença e aparecimento de algumas reações físicas e psicológicas, como sudorese, taquicardia, sensação de dificuldade para respirar, sensação de pânico e ansiedade;
• Saber que o medo que sente é irracional e exagerado, mas mesmo assim não ter capacidade para controlá-lo.
Para alguns casos enfrentar o medo pode ajudar e muito a solucioná-lo, mas se esse não é o seu caso e ele está interferindo no seu dia a dia, não abra mão do tratamento, pois ele certamente te ajudar a resolver a questão e seguir em frente.