A EMS, maior multinacional brasileira do setor farmacêutico, a Unicamp e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) uniram-se este ano para desenvolver a pesquisa “Prevalência de Síndrome Metabólica na prática cardiológica brasileira e avaliação da taxa de adesão à I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome metabólica da Sociedade Brasileira de Cardiologia“. A iniciativa é inédita, pois busca, pela primeira vez no País, catalogar a presença da doença entre homens e mulheres na faixa etária entre 20 e 80 anos. O investigador principal é o professor doutor Otávio Rizzi Coelho, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
Após aprovação junto ao Comitê de Ética da Unicamp, a pesquisa já vem sendo aplicada desde agosto entre cardiologistas de todo o Brasil, sob o endosso da SBC. Propagandistas da EMS levam a esses médicos fichas clínicas padronizadas que podem ser aplicadas pelo profissional para até 20 pacientes. A expectativa é que a amostra alcance entre 5 mil e 10 mil participantes.
Os pacientes só são incluídos no estudo após serem informados pelo médico cardiologista dos procedimentos, riscos, benefícios e direitos, e após concordar em assinar um termo de consentimento. Como o desenho do estudo é descritivo, observacional e não intervencionista, não há riscos previsíveis envolvidos na pesquisa.
As informações colhidas até o mês de novembro serão inseridas em banco de dados e estudadas posteriormente para avaliar a prevalência da doença entre pacientes adultos atendidos por cardiologistas e, também, para analisar a taxa de adesão, pelos cardiologistas brasileiros, às orientações de tratamento da Síndrome Metabólica – isto é, analisar o conhecimento e real aplicação médica dessas orientações -, inseridas na I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica da SBC.
“Trata-se de uma atividade científica pioneira que a empresa está realizando por meio de sua Diretoria Médica e que pretende, além de apoiar a pesquisa no Brasil, desenvolver e disponibilizar produtos com qualidade e excelência, contribuindo para a melhoria da saúde e bem-estar da população”, afirma Telma Salles, diretora de Relações Externas da EMS. O estudo pode indicar caminhos para o desenvolvimento de medicamentos que atuem em vários fatores de risco para a Síndrome, possibilitando maior adesão ao tratamento.
O que é a Síndrome
A Síndrome Metabólica (SMet) é um transtorno representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionados à obesidade e à resistência à insulina. A insulina é o hormônio que retira a glicose do sangue e a transporta para as células do nosso organismo; também, é responsável por inúmeras outras ações, participando, por exemplo, do metabolismo das gorduras. Resistência insulínica corresponde, então, a uma dificuldade desse hormônio em exercer suas ações, dando chance ao aparecimento de fatores de risco cardiovascular, como a obesidade abdominal, o diabetes, a hipertensão arterial, o aumento dos níveis de triglicérides e a queda dos níveis de HDL (o “colesterol bom”). Por sua associação com doença cardiovascular, a SMet pode triplicar a taxa de morte. Populações como a mexicana, a norte-americana e a asiática revelam prevalências elevadas de SMet, variando entre taxas de 12,4% e 28,5%, em homens, e de 10,7% e 40,5%, em mulheres.
Sobre a EMS
A EMS é a brasileira líder no segmento farmacêutico em unidades comercializadas e em faturamento. Com capital 100% nacional e 45 anos de trabalho sério, a empresa atua nos segmentos de prescrição médica, genéricos, OTC e higiene pessoal. Possui duas plantas produtivas, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e em Hortolândia, na região metropolitana de Campinas (SP), onde funciona um moderno complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento. Os medicamentos desenvolvidos e produzidos pela companhia são comercializados no Brasil e exportados para cerca de 20 países
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