Menos popular do que outras infecções, ela age silenciosamente e já atinge quase um terço da população de todo o mundo. O fato mais grave, no entanto, é que a maior parte dessas pessoas sequer têm consciência de que são portadores da doença.
A hepatite designa qualquer degeneração do fígado por causas diversas como infecções por vírus A, B e C e abuso de álcool ou outras substâncias tóxicas. Ao todo são cinco tipos da doença. As principais, porém, são a hepatite B (tipo que mais mata) e a hepatite C, considerada a maior epidemia atual da humanidade, afetando 150 milhões de pessoas.
Os médicos explicam que a hepatite B e C são as mais difíceis de serem tratadas e que existem raros casos de cura total. São transmitidas principalmente através de relações sexuais e contato sanguíneo, podendo causar cirrose, câncer de fígado e óbito. A boa notícia é que já existem vacinas disponíveis para o tipo B da hepatite.
A melhor estratégia de prevenção dos tipos B de hepatite inclui: o controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica; vacinação (disponível no Sistema Único de Saúde); não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dente e uso de preservativos nas relações sexuais.
Já para o tipo C da doença, as melhores formas de prevenção são: abstinência ou diminuição do uso de álcool; não exposição a substâncias que sejam tóxicas ao fígado, como alguns medicamentos; triagem em bancos de sangue e centrais de doação de sêmen para garantir a distribuição de material biológico não infectado. Fique atento e previna-se!