No nosso último relato sobre a maternidade, convidamos alguém que passou por uma experiência muito especial para contar um pouco mais do que é ser mãe. Andreia e seu marido desistiram de fazer fertilização in vitro e optaram por adotar uma criança, confira.  

Andreia, 37 anos, mãe do Gabriel de 10 anos

Da entrada da habilitação até a adoção definitiva, foram mais ou menos uns dois anos. Não possuímos filhos biológicos. Como tenho dificuldade de engravidar, pois tenho endometriose severa, passamos por vários especialistas e sempre a mesma resposta negativa, indicaram a fertilização in vitro, mas decidimos em comum acordo pela adoção.

Se tem duas palavras que traduzem bem o que é ser mãe adotiva é SUPERAÇÃO e DOAÇÃO... É saber que você é capaz de amar um filho gerado por outra mulher, como se fosse seu. Junto com isso, vem uma caixinha cheias de surpresas... Muda tudo, quando o Gabriel entrou em nossas vidas, foi numa época difícil... O meu marido pensou em desistir, mas disse se Deus mandou ele nesse momento, é porque chegou a nossa hora. Pois tem uma pessoinha que necessita de atenção, carinho, amor e muita compreensão... É tudo novo para ambas as partes. O amor nasce aos pouquinhos, vai entrando no dia a dia, conforme você vai tendo mais intimidade com a criança. Não importa o tempo, a idade, a cor, as condições de saúde, as limitações ou mil coisas engraçadas que só um filho é capaz de fazer. Nós pais aprendemos mais com eles, do que eles com a gente.

A EMS deseja um excelente Dia das Mães para todas as mães do Brasil!