A Aids é um problema mundial. Mas, quando falamos sobre a doença, geralmente a associamos aos jovens. O que pouquíssima gente sabe é que, nos últimos anos, o número de portadores do vírus HIV com 60 anos ou mais praticamente dobrou no Brasil - o que vem chamando a atenção das autoridades públicas. 

Somente no Estado de São Paulo, o número de idosos com Aids aumentou 26% entre os anos de 2002 e 2012. Enquanto isso, os dados da Secretaria Estadual da Saúde apontam que o índice de jovens adultos portadores da doença caiu 35% no mesmo período. A razão, explicam especialistas, é o preconceito e a falta de informação da vida sexual na melhor idade.

Médicos afirmam que grande parte dos idosos têm a ideia de que a Aids é uma doença de pessoas jovens e que estão à margem do risco. Além disso, é comum que a sociedade não veja avós e avôs como pessoas sexualmente ativas e, por isso, a vida sexual é um assunto pouco comentado nas rodas familiares - o que dificulta ainda mais a proteção. 

O número absoluto de casos ainda é pequeno em comparação com outras faixas etárias, mas o ritmo de crescimento da doença entre pessoas idosas é preocupante. É preciso conscientizar a população idosa sobre a necessidade de sempre usar preservativos e alertá-la em relação aos principais comportamentos de riscos. Confira as dicas abaixo:

Boa aparência não é sinal de saúde - Cuidado! Os efeitos da Aids muitas vezes demoram ou até mesmo não se manifestam em algumas pessoas, por isso, alguém bonito, bem vestido ou com status social elevado, também pode estar infectado. 

Cuidado com o sexo oral - Algumas DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) podem se espalhar pela a boca durante o ato. Por isso, é recomendado sempre utilizar preservativos como proteção ou e evitar essa prática com homens ou mulheres desconhecidos. 

Proteção sempre - Evite andar sem camisinha. Jamais permita que uma única noite de prazer coloque em risco a toda a sua vida.