Estudo indica que Amamentar Pode diminuir o Risco de Alzheimer
15/08/2013
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Mães que amamentam seus filhos têm um risco menor de desenvolver Alzheimer, segundo um estudo recém-publicado pela Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha.

Embora estudos anteriores já mostrassem que a amamentação é benéfica tanto para o bebê quanto para a mãe, torna-se mais significativo à medida que destaca alguns efeitos biológicos que reduzem o risco de desenvolver o Alzheimer.

Através de pesquisas comparativas, os estudiosos constataram uma redução de até 64% no risco de desenvolver a doença entre as mulheres que amamentaram. No entanto, o número pode não ser exato, devido ao grande número de variáveis envolvidas no processo - como o tempo de amamentação, histórico familiar, etc.

Duas teorias foram levantadas. A primeira aponta que amamentar priva o corpo do hormônio progesterona, conhecido por dessensibilizar os receptores de estrogênio, que tem um papel importante na proteção contra o Alzheimer, no cérebro. 

A outra se baseia em que amamentar amplia a tolerância da mulher à glicose, restaurando sua tolerância à insulina após a gravidez, um período em que há uma redução natural da resistência à insulina. O Mal de Alzheimer é caracterizado justamente pela resistência à insulina no cérebro (e consequentemente à intolerância à glicose), tanto que a doença algumas vezes é chamada de diabetes tipo 3.

Segundo os dados coletados na pesquisa, quanto maior a diferença de tempo no período de amamentação de uma mulher para outra, maior a redução potencial dos riscos de desenvolver Alzheimer.

O estudo abre novas possibilidades de se entender o que faz alguém suscetível a esse tipo de demência, além de servir como incentivo para mais mulheres amamentarem.