Convivendo com o Mal de Parkinson
10/04/2014
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A causa da doença de Parkinson ou Mal de Parkinson é a morte das células do cérebro, responsáveis pela produção de dopamina (neurotransmissor que controla os movimentos). Trata-se de uma enfermidade com característica neurológica, crônica e progressiva, que atinge o sistema nervoso central. Pode surgir a partir dos 55 anos e a prevalência aumenta a partir dos 70 anos. Afeta tanto homens quanto mulheres e a principal característica é a incidência de tremores, dificuldades para caminhar e se movimentar. A prevalência do Parkinson no Brasil é de 100 a 200 casos para cada 100 mil habitantes, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

 

Sintomas

Geralmente, os tremores nas extremidades das mãos são os primeiros sinais a serem notados da doença. No início, a doença de Parkinson pode se apresentar de forma lenta e o paciente não consegue se lembrar quando se deram os primeiros sinais.

Rigidez muscular, acinesia (redução da quantidade de movimentos), dificuldade para engolir, depressão, tontura e distúrbios do sono são outros sintomas associados ao início da doença.

 

Convivendo com a doença    

O ator Michael J. Fox, foi diagnosticado com Parkinson no ano 2000 e deste então criou uma fundação para pesquisa e tratamento da doença. Continua atuando normalmente e faz o controle e tratamento com uma equipe médica especializada.

No Brasil, o ator Paulo José, enfrenta o Parkinson há 20 anos e a doença o fez se reinventar profissionalmente, atualmente interpreta um idoso na novela Em Família (Rede Globo), que sofre com o mesmo problema da vida real. A doença impõe cuidados diários, como uma hora de exercícios e terapia.

Casos como os relatados, mostram que a doença não significa em hipótese alguma, que o indivíduo se torne incapaz de desempenhar suas funções laborais, bem como conviver em sociedade.

Para ajudar o paciente a executar tarefas diárias e até prevenir eventuais complicações da doença, alguns hábitos podem ser benéficos, como: prática de exercícios diários, musculação, trabalhar a fala, ginástica facial, leitura, convívio social e até a prática de Tai Chi Chuan, auxiliam a reverter os sintomas físicos da doença, manter o equilíbrio e a realizar movimentos com mais precisão.

 

Tratamento

Com o intuito de evitar a diminuição de dopamina, a intervenção por meio de medicamentos (agentes neuroprotetores) é a opção mais indicada. O tratamento psicoterápico é indicado em função da depressão, perda de memória e do aparecimento de demências.

 

Recomendações

Qualquer alteração percebida, mesmo que um ligeiro tremor nas mãos, deve ser relatado a um médico especialista. O mais importante é manter as atividades intelectuais, como a leitura diária, além de praticar atividade físicas regulares. Tudo isso ajuda a preservar os movimentos e manter a qualidade de vida e bem-estar.