A Fundação Pró-Sangue fez um alerta sobre o período de inaptidão para os doadores de sangue que se submeteram à vacina da gripe. Apesar de a campanha de vacinação já ter acabado, é sempre bom atentar que o intervalo entre a imunização e uma nova doação deve ser de, pelo menos, 48 horas, e que o ideal é que se doe sangue antes mesmo de tomar a vacina.
É preciso lembrar, ainda, que a pessoa que estiver gripada ou resfriada não deve doar temporariamente, mesmo que tenha se recuperado. O período ideal para que o indivíduo volte a fazer uma doação é de uma semana após a completa recuperação.
O alerta foi emitido após a Fundação constatar que os estoques de sangue estavam em estado crítico na cidade de São Paulo, mas a conscientização vale para todo o Brasil. Especialistas da área da saúde explicam que, em algumas ocasiões, somente as doações são capazes de salvar vidas - principalmente nos momentos em que hospitais necessitam repor o sangue de maneira rápida e ágil, para realização de cirurgias, tratamento de pacientes com câncer e doença real crônica.
Muitos acreditam que o processo é doloroso ou que irá se sentir mal depois da doação, mas, na verdade, esses são dois grandes mitos em relação ao assunto. Os especialistas afirmam que a única dor é a picada da agulha, que é bastante suportável.
Além das restrições em relação à vacina e à própria gripe, para ser doador de sangue é preciso preencher alguns requisitos básicos: ter entre 16 e 68 anos, pesar pelo menos 50 quilos, não estar em jejum, evitar alimentos gordurosos nas horas que antecedem a doação e não ingerir nenhum tipo de bebida alcoólica nas doze horas anteriores à ida ao hemocentro. Clique aqui para ver requisitos mais detalhados.