Não é novidade: alguns problemas de saúde influenciam diretamente no desempenho das atividades profissionais. Dores musculares, alergias de pele, rinites e bronquites são doenças extremamente incômodas e comuns no ambiente de trabalho. Uma pesquisa avaliou os problemas de saúde enfrentados por profissionais de média gerência e alto escalão no Brasil.

A pesquisa, feita com 15 mil pessoas, elaborou o ranking das dez doenças mais comuns no ambiente corporativo. O resultado aponta que a rinite é a grande campeã. Quase 30% dos executivos entrevistados citaram que sofrem com o problema no dia a dia. Em segundo lugar está a alergia de pele, com 22,41%, seguida pelas dores no pescoço, com 19,36%.

Doenças como excesso de peso (18,59%), dor de cabeça frequente (16,81%), ansiedade (14,77%), asma ou bronquite (13,35%), insônia (11,64%), colesterol alto (11,49%) e dor crônica nas costas (9,85%) também aparecem entre as dez principais da lista.

O dado mais alarmante da pesquisa, no entanto, está relacionado a outra doença, que vem crescendo consideravelmente entre os brasileiros. A ansiedade ocupa a sexta posição do estudo e apresentou um crescimento de quase 5% em comparação com a pesquisa realizada no ano passado. O número é preocupante, pois essa condição de saúde é a porta de entrada para outras doenças ainda mais graves.

Outra constatação preocupante é que o excesso de peso continua a ocupar um lugar de destaque nos resultados do levantamento. A doença afeta quase um quinto dos executivos entrevistados. De acordo com os dados, 38,6% dos entrevistados têm o Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 25. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera obesas as pessoas com IMC acima de 30.

Se, por um lado, a ansiedade e a obesidade preocupam, os casos de hipertensão apresentaram uma diminuição. Em 2009, eram 10%; passaram para 9,07%, em 2010, e agora somam 8,15% do total. O tabagismo também está em queda, mais de 5% nos últimos 8 anos. Já os indicadores de diabetes e colesterol alto seguem estáveis e atingem pouco mais de 2% da população avaliada pelo levantamento.

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