Dor Pode Indicar Artrose
05/12/2014
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A artrose ou osteoartrite aparece principalmente em pessoas com mais de 60 anos ou alguns fatores de risco. 

A doença não tem cura, mas os sintomas podem ser controlados. O mais importante é saber que, como ocorre em todas as doenças, o diagnóstico precoce retarda a evolução da doença e sequelas, proporcionando qualidade de vida.

Na artrose ou osteoartrite, as articulações atingidas ficam desgastadas e ocorre uma modificação da cartilagem local. Esta sofre um processo inflamatório e desgasta, formando nódulos. Pode afetar as juntas dos dedos, mãos, joelhos, quadril, coluna e outras. 

Quase todas as pessoas tem alguns sintomas de artrose depois dos 70 anos. Após os 55 anos, é mais comum em mulheres por conta das variações hormonais. 

A artrose tem causas multifatoriais, que envolvem fatores genéticos, metabólicos (hipotireoidismo, diabetes, etc.) e lesões mecânicas (traumatismos), embora não se conheça exatamente a causa da doença em cada indivíduo.

 

Fatores de risco

  • Genética;
  • Obesidade (sobrecarga às articulações);
  • Fraturas e lesões nas articulações;
  • Repetição exaustiva de movimentos (como em atletas).

 

O que observar no exame

No exame clínico é possível observar alguns sintomas que podem indicar artrose, como:

  • Som de atrito ou crepitação ao realizar movimentos;
  • Inchaço nas articulações;
  • Amplitude reduzida nos movimentos.

 

Dor e rigidez de movimentos são os sintomas mais comuns no início. A rigidez ao acordar, que demora até uma hora para passar, melhora com atividades suaves que aquecem a articulação. Exercícios muito intensos podem piorar a dor. Algumas pessoas não apresentam sintomas, mas exames de imagem podem identificar a artrose.

Se esse for o seu caso, consulte um médico para avaliação.

 

Tratamento

Além dos remédios como analgésicos e antinflamatórios receitados em consultório para ajudar no controle da dor, o paciente pode e deve procurar alternativas que ajudem no controle da dor e na rigidez.

  • Suplementos alimentares;
  • Exercício físico adequado, como natação ou outros com acompanhamento;
  • Dieta saudável e retirada de alimentos inflamatórios (para cada indivíduo) da dieta;
  • Controle do peso (que sobrecarrega articulações);
  • Aplicação de frio e calor conforme indicação;
  • Acupuntura;
  • Ergonomia e controle da postura;
  • Eliminar atividades domésticas ou de trabalho que causem estresse nas articulações;
  • Fisioterapia com profissional especializado.

 

Em alguns casos, com a progressão da doença, podem ser necessárias intervenções cirúrgicas. A melhor forma de se proteger e impedir a progressão da doença é seguir as recomendações médicas e proteger músculos, ligamentos e tendões, com postura e atividade física correta. Fale com um especialista. Cuide-se!