Os fatores de risco para doenças cardiovasculares estão ligados a condições genéticas e principalmente a hábitos de vida. Sedentarismo, tabagismo, obesidade, sobrepeso, são evitáveis com a adoção de programas de exercícios e alimentação saudável, ou seja, comportamentos diários em busca da saúde.
Com a vida corrida, fica difícil mudar a rotina para adotar essas medidas, mas é importante que todos fiquem conscientes de como a prevenção de doenças no futuro (e muitas vezes um futuro próximo) faz diferença na qualidade de vida como um todo e na longevidade. Se cuidar e respeitar o próprio corpo é uma obrigação de todos nós.
Dieta equilibrada, exercício físico, não fumar e moderar a ingestão alcoólica reduz a mortalidade em doenças cardiovasculares em 65%, ou seja, melhor que qualquer remédio.
O coração das mulheres
As cardiopatias já são responsáveis pela morte de 30% das brasileiras após os 40 anos. Um dos grandes mitos é dizer que as mulheres têm menor probabilidade de desenvolverem doenças cardíacas que os homens.
Isso é real até a menopausa, quando o hormônio estrógeno, protetor dos vasos sanguíneos, para de ser produzido. Então a probabilidade de homens e mulheres desenvolverem problemas no coração é a mesma, na fase da idade avançada. O que vale mesmo é adotar bons hábitos e fazer acompanhamento médico para monitorar sempre as condições gerais de saúde.
As pílulas anticoncepcionais, principalmente quando associadas a fatores de risco como obesidade e tabagismo, também aumentam o risco de trombose.
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