Não há como escapar: o início do ano é o período de maior pressão no bolso dos brasileiros - o grande problema são aquelas velhas pendências financeiras do ano anterior. Muitas pessoas não conseguem controlar o crescimentos dos gastos durante a época de festas e, depois, acabam convivendo meses com a corda no pescoço.
Os especialistas em finanças afirmam que o poder de compra incitado pelo décimo terceiro salário é um dos fatores ilusórios, e os números confirmam: dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (Fecomercio) mostram que o número de famílias endividadas aumenta no início de cada ano.
Os meses de janeiro e fevereiro são um período complicado porque, além dos parcelamentos das compras de Natal, férias e comemorações com a família, surgem algumas despesas obrigatórias como IPTU, IPVA, material escolar, entre outras. É preciso muita organização na hora de encarar as dívidas nesta época.
Pensando nisso, a EMS ouviu recomendações de alguns especialistas no assunto e preparou uma série de dicas para você não ficar de cabelo em pé nos primeiros meses de 2013 - e para a sua conta bancária não acabar no vermelho. Confira:
Eis o primeiro passo para não entrar no vermelho. Os especialistas recomendam fugir dos parcelamentos. Se não for possível, não esqueça que é necessário estar em dia com as contas que podem ser pagas somente à vista.
Agendar os pagamentos através do banco online ou das próprias máquinas eletrônicas é uma ótima alternativa para evitar problemas. Esquecer do pagamento de algumas contas pode ser fatal, pois os juros incidentes desestabilizam as finanças.
Uma ótima dica para manter as contas no azul é esquecer os cartões de crédito. O dinheiro de plástico só deve ser utilizado quando necessário e fazer uso do cartão de débito é algo mais viável para não extrapolar nos gastos.
No início do ano é muito comum as lojas realizarem grandes liquidações. Muito cuidado com os descontos milagrosos. Pesquise os preços para saber se está fazendo um bom negócio e só compre aquilo que realmente for necessário.
Muita gente costuma incorporar o valor do cheque especial ao do salário. Esse hábito, principalmente nesta época do ano, leva facilmente ao descontrole financeiro. Lembre-se: quem usa o cheque especial paga juros de 8,36% ao mês.