O Que é Fibromialgia?
17/12/2014
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A fibromialgia está presente em cerca de 2% a 8% da população. Mesmo assim, o diagnóstico é difícil e é comum o paciente passar por diversos médicos e exames até que essa suspeita seja confirmada.

A principal característica da doença é a dor crônica que migra no corpo, afetando tendões e articulações. Em 90% dos casos, os pacientes são mulheres entre 35 e 50 anos. Não existem deformidades físicas como em outros tipos de reumatismos.

Como as dores são comuns às de artrite e artrose, por exemplo, o diagnóstico certo costuma demorar. Com frequência esses pacientes não são levados a sério no começo, mas é uma doença séria que afeta o indivíduo.

Causas e Sintomas

Não existe causa conhecida para fibromialgia, embora os níveis de serotonina costumem ser mais baixos nos portadores da doença e são comuns desequilíbrios hormonais e fontes de estresse. Conheça alguns sintomas:

  • Dor generalizada que demora para passar
  • Fadiga e cansaço sem causa aparente
  • Falta de disposição
  • Sono pouco reparador ou distúrbios do sono
  • Síndrome do intestino irritável
  • Dores de cabeça
  • Sensibilidade durante a micção
  • Depressão e Ansiedade
  • Dificuldades de Concentração e memória
  • Formigamento em mãos e pés

Diagnóstico

Como os exames não conseguem identificar o problema, o diagnóstico é realizado com base na identificação dos sintomas, pontos dolorosos e histórico do paciente. Por esse motivo é comum a passagem por vários médicos e exames até descobrir a doença.

Por isso é importante que o paciente descreva muito bem os seus sintomas e histórico para o médico, como problemas para dormir, medicamentos, etc.

Tratamento

O tratamento é multidisciplinar e exige que o paciente utilize mais de uma forma de controle da doença. Podem ser utilizados:

  • Analgésicos e Antiflamatórios
  • Medicamentos para melhora do sono
  • Antidepressivos
  • Atividade física 
  • Fisioterapia
  • Acupuntura
  • Técnicas de relaxamento
  • Terapia e acompanhamento psicológico

É recomendado que o paciente identifique fatores que agravem seus sintomas, através de um diário, por exemplo. Fugir de situações estressantes, procurar sempre posições confortáveis, fazer o possível para melhorar a qualidade do seu sono e seguir um programa regular de atividades físicas pode fazer toda diferença no tratamento. Cuide-se!