A obesidade já é um problema de saúde pública em todo o planeta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o mundo terá 2,3 bilhões de pessoas com excesso de peso e 700 milhões de obesos em 2015. O número se torna ainda mais assustador quando se observa que 115 milhões de pessoas sofrem com problemas relacionados à obesidade nos países em desenvolvimento, inclusive no Brasil.
Muitos não sabem, mas a obesidade é uma doença crônica que pode causar problemas ainda mais graves, como cardiovasculares, diabetes tipo 2, osteoartrite, disfunções pulmonares e até mesmo alguns cânceres, como de mama, de cólon, entre outros. Os médicos apontam que a mortalidade entre obesos adultos chega a ser 12 vezes maior do que entre indivíduos que possuem peso normal por causa dessas doenças. Por isso, uma designação médica foi criada para classificar os fatores que aumentam o risco de doenças relacionadas à obesidade: é a chamada Síndrome Metabólica.
Um paciente é diagnosticado com a síndrome quando apresenta um conjunto de características que, em pouco tempo, podem aumentar os riscos de contrair doenças graves, como algumas das citadas acima. Consideram-se os seguintes fatores:
Quando o indivíduo apresenta pelo menos três dessas características, já é suficiente para o diagnosticar como portador da Síndrome Metabólica. Esses sinais são silenciosos, surgem com o tempo e, em muitos casos, são irreversíveis. As manifestações também costumam ter relação com a idade, aumentando muito com o envelhecimento. O número de pacientes com a síndrome na faixa dos 50 anos, por exemplo, é duas vezes maior do que os pacientes entre 30 e 40 anos.
Levando em consideração que a síndrome metabólica tem como resultado final doenças ligadas à obesidade, recomenda-se uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos regulares como forma de prevenção. A perda de peso pode diminuir consideravelmente o risco de doenças fatais, como o infarto, ou aquelas sem cura, como o diabetes. Cuide-se.